História

Origens


A cidade foi fundada por El Rei Brigo que lhe impos o nome de Lacóbriga que significa Lago, 1897 anos antes de cristo.

A origem de Lagos aparece associada aos pequenos cursos de água, com nascentes no Espinhaço de Cão, que aqui formavam lagoas delimitadas por dunas de areia. Eram ancoradouros ricos em pescado e em bivalves. Depressa se tornou num local de agrado a vários povos que a tornaram num importante entreposto comercial.

 Por aqui passaram fenícios, gregos e cartagineses. Por ela lutaram romanos, mouros e portugueses. Lacóbriga é a denominação romana do povoado. Posteriormente, os árabes chamam-lhe Zawiya (Zawaia). Em 1249 é definitivamente integrada em território português por de D. Afonso III.

No entanto é a civilização árabe a que mais influenciou a vivência dos povos vindouros. Ainda hoje são visíveis os traços linguísticos, culturais e arquitetónicos legados.

 

Lagos, Cidade das Descobertas
Os Descobrimentos começaram aqui!


Daqui o Infante D. Henrique fez partir Caravelas em demanda de novos mundos. Aqui se viu nascer Gil Eanes, o herói do Bojador. Aqui chegaram as primeiras riquezas de África. Ouro, prata, marfim etc.  Eram tempos de fausto e glória. 

Em 1573, Lagos é elevada a cidade, por ordem de El Rei D. Sebastião e torna-se na sede do Bispado e na Capital de todo o Reino do Algarve.
Mas os anos dourados chegam subitamente ao fim. O terramoto de 1755 destrói implacavelmente a cidade e os anos que se seguiram foram marcados pela miséria e decadência. Lentamente foi-se recompondo e apoiada no seu bem mais precioso - o mar - foi emergindo das ruínas.

Hoje Lagos é uma das cidades algarvias mais procuradas pelas suas praias de areia dourada e águas cristalinas, pela beleza paisagística da sua baía e pelo seu legado arquitetónico.

 

Breve descrição da cidade 


Fechada nas suas muralhas, Lagos é um dos abrigos mais acolhedores da costa portuguesa. As muralhas (monumento nacional), edificadas nos reinados de D. Manuel I, D. João II e D. Filipe I, envolviam completamente a cidade para a defender da pirataria e das frotas hostis.

As suas ruas estreitas denunciam um passado feito de mistério e de descobrimentos ornados a ouro e a marfim. Quase todas conduzem a agradáveis praças e jardins, algumas com esplanadas que permitem usufruir da mística atmosfera que envolve a cidade. 

A brancura do casario não passa despercebida. Revela a busca constante por ambientes mais frescos. As casas algarvias, em muito influenciadas pelas técnicas trazidas de África, apresentam vulgarmente barras coloridas que emolduram portas e janelas. As chaminés, de configurações e cores variadas, foram uma das mais populares formas de artesanato. As suas formas, ora revelam influências árabes, assumindo a forma de minaretes, ora religiosas, lembrando campanários de igrejas. 

 

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